O Instituto de Mídia e Indústrias Criativas da Universidade de Loughborough em Londres convida para o
Problemas complexos exigem respostas criativas relevantes e estas dependem da ousadia de pensar a longo prazo. A imprevisibilidade do futuro trazida por pandemias, mudanças climáticas, instabilidades sociais e políticas, sobreposta a condições históricas e crescentes de desigualdade em todo o mundo, sugere que precisamos construir e fortalecer capacidades humanas que vão além da eficiência. Lidar com ameaças requer resiliência e solidariedade.
Este ciclo de debates comemora o centenário do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997) e, inspirado em suas obras, convida ao pensamento radical e à imaginação política. A chamada ontológica de Freire está associada a cinco princípios – humildade, empatia, amor, esperança e diálogo (Freire, 2017, p. 33) – que ele apresentou como o fundamento de uma de suas principais obras, a Pedagogia do Oprimido, publicada originalmente em 1968. Esses princípios foram desenvolvidos por Freire em diferentes graus e formas em todas as suas obras, mas também serviram de inspiração para muitos estudiosos/as, comunicadores/as e atores/atrizes da sociedade civil em todo o mundo. Nestes debates, perguntamos: Qual a sua atualidade? Esses princípios ainda podem servir de inspiração para pensar criativamente os próximos 100 anos?
Reconhecendo a ampla influência de Freire na comunicação participativa e no desenvolvimento da sociedade civil no Brasil e no mundo, este ciclo propõe 2 conferências plenárias e 5 diálogos globais. Também estamos convidando grupos locais
(centros de pesquisa, faculdades, redes de comunicadores etc.) a se engajar na organização de intercâmbios locais para refletir a partir dos Diálogos Globais em relação a seus próprios contextos.
Frei Betto é frade dominicano e escritor, autor de 69 livros, muitos deles traduzidos no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. É assessor de movimentos pastorais e sociais. Foi colunista dos jornais: Correio Braziliense, O Estado de S. Paulo, O Estado de Minas, Hoje em Dia, O Dia, O Globo, e revista Caros Amigos. Foi um dos fundadores da Central de Movimentos Populares (CMP), em 1990, e da Agência de Notícias Frei Tito de Alencar Lima para América Latina (Adital), criada no ano 2000 por sua iniciativa.
Recebeu vários prêmios, no Brasil e no exterior, por sua luta em prol dos direitos humanos. Ganhou também diversos prêmios literários, entre os quais o mais importante do Brasil: o Jabuti, em 1982 e em 2005. Mereceu também o Prêmio Juca Pato, quando foi eleito pela União Brasileira dos Escritores (UBE) Intelectual do Ano, em 1986. Em 2009, foi agraciado com o Prêmio ALBA de Las Letras em reconhecimento ao conjunto de sua obra literária.
Frei Betto é frade dominicano e escritor, autor de 69 livros, muitos deles traduzidos no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. É assessor de movimentos pastorais e sociais. Foi colunista dos jornais: Correio Braziliense, O Estado de S. Paulo, O Estado de Minas, Hoje em Dia, O Dia, O Globo, e revista Caros Amigos. Foi um dos fundadores da Central de Movimentos Populares (CMP), em 1990, e da Agência de Notícias Frei Tito de Alencar Lima para América Latina (Adital), criada no ano 2000 por sua iniciativa.
Recebeu vários prêmios, no Brasil e no exterior, por sua luta em prol dos direitos humanos. Ganhou também diversos prêmios literários, entre os quais o mais importante do Brasil: o Jabuti, em 1982 e em 2005. Mereceu também o Prêmio Juca Pato, quando foi eleito pela União Brasileira dos Escritores (UBE) Intelectual do Ano, em 1986. Em 2009, foi agraciado com o Prêmio ALBA de Las Letras em reconhecimento ao conjunto de sua obra literária.
No final de 2014 foi a primeira personalidade a ganhar o Prêmio Dom Paulo Evaristo Arns por sua trajetória em prol dos direitos humanos. Em outubro de 2015, recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia, concedido pela Universidade de Havana.
Em abril de 2016, o Conselho Universitário da Universidad Nacional da Costa Rica outorgou a Frei Betto a Medalla Universidad Nacional “em reconhecimento por seu legado que tanto tem influenciado a arte, a educação e outras formas de expressão e pensamento da humanidade, principalmente na América Latina, além de propagar uma cultura de paz e respeito à Terra e à vida humana.”
Em 2017 foi agraciado, desta vez pela Universidade José Martí, de Monterrey, México, com o título Doutor Honoris Causa por seu trabalho em prol da Educação na América Latina.
É membro do Conselho Mundial do Projeto José Martí de Solidariedade Internacional.
Em 24 de março de 2017, recebeu das mãos do presidente do Equador, Rafael Correa, a Medalha da Ordem Nacional do Mérito, no Grau de Oficial, por sua destacada luta em defesa dos Direitos Humanos, trajetória que o tornou referência na história contemporânea da América Latina.
Atualmente é assessor da FAO, organismo da ONU, para Segurança Alimentar e Educação Nutricional (2019)
Livraria virtual: www.freibetto.org
Moderador: Thomas Tufte, Loughborough University London
“O diálogo é o mecanismo central de mudança, segundo Freire, e é isso que faz Peruzzo (2020) definir que, mais do que pedagógica, a visão de Freire é de comunicação. Como ela afirma, a comunicação está profundamente inscrita em seu modelo de ensino e aprendizagem. É parte integrante de um intercâmbio permanente entre professores e alunos. Waisbord (2020) leva o argumento um passo adiante, sugerindo que ‘a comunicação é como aprendemos a ser humanos’, e destaca como o trabalho de Freire explora vários recursos que configuram um ‘projeto para uma comunicação democrática’, oposta a qualquer manifestação do populismo. O diálogo é, portanto, um princípio transversal.” (Suzina & Tufte, 2020, p.414, disponível aqui)
Claudia Magallanes Blanco é Professora do Departamento de Humanidades da Universidade Iberoamericana Puebla, México, onde foi cofundadora do mestrado em Comunicação e Mudança Social. Ela é Doutora em Humanidades pela University of Western Sydney, Austrália, e tem uma especialização em Epistemologias do Sul pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACS). Acadêmica e ativista pela justiça social, Claudia trabalha com coletivos e organizações voltados para a comunicação comunitária e indígena há mais de 15 anos. Sua pesquisa está centrada principalmente no diagnóstico participativo, avaliação e planejamento de projetos de comunicação e mídia indígena e comunitária. Ela também trabalhou em projetos de mídia e comunicação de movimentos sociais na América Latina.
Mayrá Lima é jornalista e doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília. É integrante do setor de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST-Brasil e já atuou em coletivos de comunicação, a exemplo do Intervozes- Coletivo Brasil de Comunicação Social. Pesquisa o comportamento político das elites ruralistas no Brasil e temas relacionados a comunicação e democracia, movimentos sociais e participação.
Moderadores:
César Jiménez-Martínez, Cardiff University
Happy Singu Hansen, Loughborugh University London
“O princípio do amor orienta uma abordagem que conecta a razão com os sentidos. Raquel Paiva enfatiza o caráter cultural da pedagogia freireana em que Freire posiciona o valor das relações acima do rigor da disciplina. É um método que reconhece o Outro em plenitude e todas as formas de conhecimento. No geral, é um modelo de desenvolvimento baseado em vínculos coletivos que inclui todos os seres, sendo eles humanos ou não.” (Suzina & Tufte, 2020, p.414-415, disponível aqui)
Karin Gwinn Wilkins (PhD, Universidade da Pensilvânia) é reitora da Escola de Comunicação da Universidade de Miami. Anteriormente, ela foi Vice-Reitora de Iniciativas Estratégicas e de Avanço do Corpo Docente do Moody College of Communication da Universidade do Texas em Austin. Ela recebeu o Prêmio Cale McDowell de Inovação em Estudos de Graduação, por criar um certificado em estudos globais, programas em estudos do Oriente Médio e uma pós-graduação em Comunicação e Liderança. Wilkins também é membro reconhecido da International Communication Association (ICA), e concluiu seu mandato como editora-chefe da revista Teoria da Comunicação. Ela ganhou vários prêmios por sua pesquisa, extensão e ensino, e atualmente é vice-presidente da Associação Árabe-EUA para Educação em Comunicação, além de ter presidido a Divisão Intercultural / Desenvolvimento da ICA. Seu trabalho se concentra em estudos nas áreas de comunicação para o desenvolvimento, gênero e comunicação global. Seu próximo livro, Prisms of Prejudice: Mediating the Middle East from the United States, será lançado em 2021 pela University of California Press.
Xavier Carbonell (Cuba, 1995). Escritor e jornalista. Graduado em Filologia Hispânica, pela Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas, em Cuba, obteve um Diploma em Filosofia Moderna e Contemporânea da Pontificia Universidad Católica de Chile, e um Diploma ‘Laudato Si ’em Compaixão e Comunicação Social, da Universidade Xavier de Bhubaneshwar, Índia. Carbonell trabalha como correspondente da SIGNIS, a Associação Católica Mundial para a Comunicação, e participou do Laboratório de Comunicação da SIGNIS com sede em Quito, Equador. Trabalhou como pesquisador e professor da Biblioteca Diocesana “Manuel García-Garófalo” em Santa Clara, Cuba, onde fundou o Projeto Acadêmico Humanitas. Seu romance El libro de mis muertos ganhou o Prêmio Fundação da Cidade de Santa Clara, em Cuba. Recentemente, a Fundação AISGE de Madrid concedeu-lhe o Prêmio Paco Rabal de Jornalismo Cultural por seu artigo “Cuba em sete filmes”, publicado em Bruxelas.
Lawrence John Sinniah, também conhecido como eLJay, está atualmente cumprindo seu segundo mandato como vice-presidente da SIGNIS World e dirige o Laboratório de Comunicações. Ele ocupa o cargo de Diretor Executivo da Public Media Agency, uma ONG com sede em Kuala Lumpur, Malásia. Eljay estudou publicidade em 1986 em Kuala Lumpur e se formou magna cum laude em Comunicações de Massa pela Waldorf University, IA, EUA em 1998.
Moderador: Amalia Sabiescu, Loughborough University London
“A empatia vai além da generosidade. Na visão de desenvolvimento de Freire, não há espaço para a caridade no sentido de classificar os necessitados como sem capacidade ou deficientes de alguma forma. Em vez disso, o princípio da empatia é uma forma de reconhecer diferentes pontos de partida que tornam mais difícil para alguns alcançar seus objetivos. O princípio da empatia reconhece as desigualdades e as considera como questões coletivas, em vez de uma questão de esforço ou mérito individual. A necessidade, ou estar em necessidade, é um sinal de domínio de alguns sobre outros. A empatia é então necessária para desencadear uma mudança que irá prover os dominados do que é necessário para romper este ciclo de opressão.” (Suzina & Tufte, 2020, p.414, disponível aqui)
Linje Manyozo é um estudioso da condição humana, cuja práxis envolve desmobilizar o alcance do “falo do Imperador” como uma forma de minar os discursos e estruturas de desigualdade. Em seu idealismo, o trabalho de Linje, inspirado pela Teologia da Libertação, coloca Deus no centro dos esforços dos subalternos para integrar as vozes dos cidadãos na formulação e implementação da política de desenvolvimento. Assim, seu trabalho celebra um “fazer amor com o mundo”.
Atualmente, Dr. Linje Manyozo leciona na Faculdade de Design e Contexto Social da RMIT University, Australia.
Linje publicou três livros: Communicating Development with Communities (Routledge, 2017); Media, Communication and Development (Sage, 2013) e People’s Radio (Southbound, 2012). Seu último trabalho, Wisdom of Water (2022), celebra Deus e a sabedoria indígena como pedras fundamentais para trabalhar com as pessoas. O trabalho centrado nas pessoas, que marca o percurso de Linje, está resumido no artigo “The pedagogy of listening”, onde ele enfatiza que o desenvolvimento é trabalhar com Deus para fazer amor com as pessoas.
James Deane é Diretor de Políticas na BBC Media Action, braço filantrópico criado pela BBC para apoiar a mídia em todo o mundo e promover o desenvolvimento internacional. Dean também trabalha atualmente como consultor para a Luminate, uma fundação filantrópica, dedicada a desenvolver um fundo internacional para mídias de interesse público.
Moderador: Sharon Prendeville, Loughborough University London
“o princípio da esperança é confiar em uma nova ordem social justa como horizonte a perseguir, como na visão de utopia de Eduardo Galeano, onde cada passo em direção a ela significa um passo à frente, sob o propósito fundamental de continuar caminhando (Galeano, 2013). A esperança é o princípio e a regra para alcançar uma visão crítica e uma busca permanente de mudança: ‘A obra de Freire representa a política comunicativa da esperança – a noção de que os seres humanos podem mudar a si mesmos e transformar as condições sociais para produzir uma sociedade mais justa’ (Waisbord, 2020). Desse modo, argumenta Waisbord (2020), a abordagem freiriana se torna uma fonte de resiliência democrática. Consequentemente, o oposto de assimetria não é simetria, mas é justiça e coexistência no sentido de abrir espaço para diferentes formas de ser e compreender.” (Suzina & Tufte, 2020, p.415, disponível aqui)
Benjamin Ferron é um sociólogo francês, Doutor em Ciência Política e Professor de Comunicação Política na Université Paris-Est (Céditec EA3119). Ele ensina e realiza pesquisas em sociologia do jornalismo, mídias de movimentos sociais, comunicação para a mudança social, problemas públicos, teoria do campo de Bourdieu, e metodologia em ciências sociais. Seus trabalhos de campo incluem o movimento francês “Mídia Livre”, uma comparação internacional entre a rede transnacional de mediação zapatista e as mobilizações anti-ocupação (conflito israelense-palestino), a construção jornalística do problema da poluição do ar interior na França e a precariedade dos jornalistas “alternativos” franceses. Benjamin publica em francês, inglês e espanhol, e traduziu trabalhos de Rodney Benson e James C. Scott. Seus projetos atuais incluem o livro coletivo Giving Voice to the “Voiceless”? Construção social e discursiva de um problema público (com E. Née & C. Oger, 2021). Coordena desde 2017 a Rede “Media Sociology” da Associação Francesa de Sociologia (RT37).
Eriberto Gualinga Montalvo é diretor de documentários, fotografia e música em prol da defesa da Amazônia e dos direitos humanos. Há 20 anos trabalha com audiovisuais, suas obras participaram de diversos festivais pelo mundo, conquistando os prêmios Paco Urondo, National Geographicl, entre outros.
Moderador: Burçe Çelik, Lourghborough University London
“Freire descreve a humildade como um requisito específico para reconhecer que as pessoas – quaisquer pessoas – tem conhecimento. O diálogo, realizado por meio da comunicação e com humildade, torna-se um lugar de encontro no cotidiano, onde o conhecimento é construído e reconstruído de forma permanente. (…) No entanto, a humildade sugere que a verdade autêntica não pertence a nenhum indivíduo ou grupo, nem é imposta por um grupo a outro. A verdade autêntica – ou a palavra autêntica, na terminologia de Freire – é antes o resultado de um exercício permanente de ação e reflexão, que leva em conta a realidade e a perspectiva de cada particinante da comunicação (Suzina, 2019).” (Suzina & Tufte, 2020, p.414, disponível aqui)
Anita Gurumurthy é fundadora e diretora executiva da IT for Change (ITfC), onde lidera pesquisas sobre questões emergentes no contexto digital, como economia de plataforma, governança de dados e Inteligência Artificial, democracia na era digital e estruturas feministas sobre justiça digital. Ela também dirige o centro de recursos de campo do ITfC que trabalha com comunidades rurais de base em modelos de ‘tecnologia para mudança social’. Anita se engaja ativamente na defesa nacional e internacional dos direitos digitais e contribui regularmente em espaços acadêmicos e midiáticos.
Colin Chasi é Professor e Diretor da Unidade de Mudança Institucional e Justiça Social na University of the Free State, na África do Sul. Seu trabalho se concentra na descolonização da disciplina. Com base no pensamento africano quintessencial, ele trabalha no que define como Estudos de Participação.
Moderador: Jo Tacchi, Loughborough University London
Ailton Krenak, ativista indígena dos direitos humanos, nasceu em 1953, no Vale do rio Doce, Minas Gerais, pertence à etnia Krenak. Em 1987, no contexto das discussões da Assembleia Constituinte, liderou a luta pelos princípios inscritos na Constituição Federal do Brasil. Fundou e dirige no Núcleo de Cultura Indígena; criador do Festival de Danças e Culturas Indígenas, na década de 1990, na Serra do Cipó (MG). Jornalista, apresentador da série de TV-Educativa “Índios no Brasil”, 1998; série para TV-Canal Futura “Tarú Andé” com temática indígena– 2007. Autor de textos e artigos publicados em coletâneas no Brasil e exterior. Em janeiro de 2016, foi distinguido com o diploma de ´Professor Honoris Causa´ pela Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF.
Em 1987, recebeu o Prêmio Internacional de Direitos Humanos para a América Latina Letellier Moffite, da Fundação Letellier, em Washington DC. Em 1989, recebeu o prestigiado Prêmio Onassis – Homem e Sociedade, da Fundação Aristóteles Onassis, em Atenas-Grécia. Em 2005, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos – Brasil; em 2008 a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Brasil; Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural do Brasil, 2015.
Moderadora: Ana Cristina Suzina, Loughborough University London
As Comunidades Locais de Intercâmbio constituem grupos de diferentes partes do mundo, que aceitaram aderir e estender este programa de reflexão às suas próprias realidades. Eles são diferentes em natureza e propósitos, e são organizados de acordo com suas possibilidades, condições e intenções. A ideia básica dessas comunidades é ecoar os Diálogos Globais explorando como um, alguns ou todos eles fazem sentido em seus próprios contextos.
A professora Karin Wilkins e a professora Jyotika Ramaprasad vão co-ministrar um curso, de agosto a novembro de 2021, reunindo diferentes membros do corpo docente e comunidades parceiras. O programa tomará os conteúdos deste seminário ‘Centenário de Paulo Freire’ como ponto de partida, incluindo leituras e outras contribuições, para discutir as contribuições de Freire aos estudos de mídia e comunicação localmente.
A professora Cicilia Peruzzo coordenará uma sessão de seu grupo de pesquisa Comuni a partir de uma das palestras deste seminário ‘Centenário de Paulo Freire’. O tema será discutido sob a ótica de estudiosos da comunicação popular, comunitária e alternativa em diferentes regiões do Brasil.
A professora Raquel Paiva vai oferecer a disciplina “Epistemologia Compreensiva em Paulo Freire – Vinculação, Comunicação e Sensível”, incluindo os conteúdos do seminário Centenário de Paulo Freire no material de consulta e debate com os/as estudantes. O curso, oferecido nos programas de pós-graduação em Comunicação das Universidades Federal e Estadual do Rio de Janeiro, pretende apresentar pontos estratégicos do pensamento freireano para a comunicação e a partir deles traçar linhas de força capazes de discutir o Brasil da atualidade. As aulas começam no dia 5 de maio de 2021.